Economia
Natal mais caro. Preços de bacalhau e peru disparam
A tradicional ceia de Natal vai pesar mais, este ano, na carteira dos portugueses.
Os preços do bacalhau e do peru registaram aumentos expressivos ao longo de 2025, agravando os custos no final deste ano.
Dados da DECO - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, citados pela agência Lusa, mostram que o bacalhau graúdo ficou 10,48 por cento mais caro desde o início do ano.Entre 1 de janeiro e 10 de dezembro, o preço por quilograma subiu 1,60 euros, passando de 15,27 euros para 16,87 euros.
O valor máximo foi atingido a 10 de dezembro, enquanto o preço mais baixo do ano - 14,70 euros - foi registado a 5 de março, após várias oscilações ao longo do ano.
A situação tende a piorar, uma vez que o Conselho Norueguês das Pescas e a Associação dos Industriais do Bacalhau já anteciparam novos aumentos para o próximo ano, motivados pela redução das quotas de pesca.
Também o peru, alternativa comum na mesa natalícia, não escapa à escalada de preços. O quilo da perna de peru passou de 5,28 euros para 5,69 euros entre janeiro e dezembro, uma subida de 0,59 euros, correspondente a 11,53 por cento.O pico foi registado a 3 de dezembro, com a perna de peru a custar 5,70 euros, enquanto o valor mais baixo do ano ocorreu a 6 de agosto (5,02 euros).
Nem mesmo os bifes de peru oferecem alívio ao orçamento. De acordo com a mesma análise da DECO, esta opção encareceu ainda mais, com um aumento de 1,27 euros, correspondente a 15,54 por cento ao longo do ano, passando de 8,18 euros para 9,46 euros por quilograma.
Num contexto de subida generalizada dos preços dos bens alimentares tradicionais - quando quase dois milhões de pessoas vivem em Portugal com menos de 632 euros por mês, segundo a Pordata -, o panorama mostra-se claro: manter a tradição à mesa terá um maior custo no orçamento de grande parte dos portugueses.
Dados da DECO - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, citados pela agência Lusa, mostram que o bacalhau graúdo ficou 10,48 por cento mais caro desde o início do ano.Entre 1 de janeiro e 10 de dezembro, o preço por quilograma subiu 1,60 euros, passando de 15,27 euros para 16,87 euros.
O valor máximo foi atingido a 10 de dezembro, enquanto o preço mais baixo do ano - 14,70 euros - foi registado a 5 de março, após várias oscilações ao longo do ano.
A situação tende a piorar, uma vez que o Conselho Norueguês das Pescas e a Associação dos Industriais do Bacalhau já anteciparam novos aumentos para o próximo ano, motivados pela redução das quotas de pesca.
Também o peru, alternativa comum na mesa natalícia, não escapa à escalada de preços. O quilo da perna de peru passou de 5,28 euros para 5,69 euros entre janeiro e dezembro, uma subida de 0,59 euros, correspondente a 11,53 por cento.O pico foi registado a 3 de dezembro, com a perna de peru a custar 5,70 euros, enquanto o valor mais baixo do ano ocorreu a 6 de agosto (5,02 euros).
Nem mesmo os bifes de peru oferecem alívio ao orçamento. De acordo com a mesma análise da DECO, esta opção encareceu ainda mais, com um aumento de 1,27 euros, correspondente a 15,54 por cento ao longo do ano, passando de 8,18 euros para 9,46 euros por quilograma.
Num contexto de subida generalizada dos preços dos bens alimentares tradicionais - quando quase dois milhões de pessoas vivem em Portugal com menos de 632 euros por mês, segundo a Pordata -, o panorama mostra-se claro: manter a tradição à mesa terá um maior custo no orçamento de grande parte dos portugueses.